Desgraça não passa de graça
Por perto de homem discreto
Que descansa descalço
Distante e atento
Sobre um chão sem concreto
Reconhece a besta que bate na testa
E testa seu temperamento
E em tempo o homem comenta
Que não só se contenta
Como também é contente com o que tem no momento
E a besta não se conforma
E o homem discreto agora
Toma um amargo mate
E a besta diz que vai voltar mais tarde
O homem não se preocupa
Porque afinal não é sua culpa
Por ter acabado o açúcar